Temos em nós, o que quer que façamos ou onde quer que vamos, uma parte mais sensível. Nós a ignoramos e, no entanto, é essa parte que pode nos mostrar melhor o que nós somos. Uma relação com essa parte sensível é necessária, senão nossa busca desvia, nós voltamos às energias pesadas, à nossa falta de animação, à nossa inércia.
Tentemos ver o papel da nossa cabeça, como ela interfere, deforma, nos propõe sem cessar de pensar em uma outra coisa e depois em uma outra.
O que pode clarear mais nosso mundo interior é estar presente ao que nós somos, como podemos, humildemente, simplesmente.
Nos reunimos para nos abrir à possibilidade de um conhecimento real de nós mesmos e para descobrirmos juntos um novo sentido para dar à nossa vida. Buscar sempre acaba sendo uma experiência difícil, porque geralmente gostaríamos de encontrar uma resposta imediatamente.
Buscar se conhecer já é o sinal de uma busca interior que se tornou, na maioria das vezes, quase imperceptível, inaudível. Essa busca, no entanto, está dentro de nós, mas está enterrada. Ao começar a clarear o que a recobre, podemos encontrar um certo número de questões que nos animaram:
- Por que vivemos?
- Quem sou eu ?
- Para que serve realmente a minha vida?
Referência bibliográfica
Itinéraire D´Henriette Lannes – Retour à Maintenant – Páginas 6 e 141